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A proposta é que o alvo do processo seja a PWC, empresa que auditou as contas das Americanas – e deixou passar um rombo de R$ 20 bilhões.
Por Maria Júlia Baumert e Otávio Preto
O escândalo das Americanas já chegou a uma das maiores economias do mundo, mas dessa vez o alvo é outro.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, o escritório de advocacia Katsky & Kornis (representados no Brasil pelo Antonelli Advogados), recebeu 3 pedidos de consulta para análise de medidas legais na Corte de Nova York.
A proposta é que o alvo do processo seja a PWC, empresa que auditou as contas das Americanas – e deixou passar um rombo de R$ 20 bilhões. Entenda o caso.
Os investidores querem o ressarcimento integral dos prejuízos gerados com a queda das ações da companhia que desde o escândalo acumulam baixa de 84%.
No Brasil, bancos e investidores também querem recuperar suas perdas.
De acordo com o advogado especializado em Direito Penal Econômico, Daniel Gerber, há diversos crimes previstos em lei que foram violados por parte dos diretores.
Dentre eles, está o crime previsto na Lei n. 7.492/86, ou seja, omitir e falsificar informações relevantes, e referentes a empresa, para os investidores – podendo acarretar entre 2 e 6 anos de reclusão, mais multa.
Caso os diretores tenham utilizado informações sigilosas com intuito de obter vantagens no mercado de ações, eles estarão enquadrados no artigo 27-D da Lei 6385/76, conhecido como Isider Trading.
Publicado em Monitor do Mercado (https://monitordomercado.com.br/noticias/39434-investidores-dos-eua-entram-em-embate-com-a)